A retomada do horário de verão entre 2021/22, como resposta à crise da escassez hídrica, foi descartada na sexta-feira (22) pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Na sexta-feira (22), o órgão federal divulgou que os novos estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) não identificaram economia significativa de energia.
“A redução observada no horário de maior consumo, ou seja, das 18h às 21h, é compensada pelo aumento da demanda em outros períodos do dia, especialmente no início da manhã”, concluiu o ONS, segundo informou o MME em nota divulgada nesta sexta. Segundo o ONS, também não haveria impacto no período vespertino.
Em setembro, o titular do ministério, Bento Albuquerque, já havia sinalizado resistência ao retorno do horário especial, alegando que os hábitos de consumo mudaram no país e no mundo.
Para o MME, as medidas tomadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) “têm se mostrado suficientes para garantir o fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN) na transição do período seco para o período úmido.”
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