Na tarde desta terça-feira (13), ocorre a reprodução simulada da morte de Wesley Góes. A perícia particular foi contratada pela família da vítima, com o apoio da Associação dos Policiais Militares do Estado da Bahia (Aspra). A equipe formada por cinco peritos vai definir a distância entre a tropa do Bope e Wesley, além da trajetória dos disparos.
O advogado da família, Dinoermeson Tiago, acompanha a reprodução simulada. “As testemunhas, também policiais militares, foram ouvidos, participei de todas oitivas. Eles foram unânimes em afirmar que Wesley não atirou contra os policiais do Bope nem contra ninguém”, afirmou o advogado.
O perito técnico explicou a dinâmica dos trabalhos. “Nosso trabalho tem por objetivo produzir provas e apontar responsabilidades, se houverem. Nosso laudo trará a verdade dos fatos e deve ser concluído em 15 dias”, afirmou o perito chefe Eduardo Llanos. O coordenador geral da Aspra, soldado Prisco, e demais representantes da categoria querem o afastamento dos oficiais que participaram da operação, enquanto o fato estiver sendo apurado, e investigação exclusiva do MP. “O afastamento dos envolvidos, procedimento de praxe no âmbito da PM. Por que não fizeram no caso Wesley?”, questionou o parlamentar.
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