Os
candidatos nas eleições municipais irão experimentar os efeitos de uma nova
forma de financiamento eleitoral, diminuído por não contar com as expressivas
doações do mundo empresarial. Ainda não se sabe quais serão os resultados. A
Operação Lava-Jato e a mudança na legislação provocaram grandes transformações
na forma de financiamento eleitoral. Os candidatos terão de fazer frente às
despesas de campanha de outras maneiras. Muitos não estão acostumados a isso.
Muitos estimas que os custos de campanha irão reduzir em
50% pois só poderão contar com o Fundo Partidário e as doações de pessoas
físicas, uma forma de financiamento com pouca tradição no Brasil. Nas
campanhas para vereador é possível que o famigerado Caixa2 seja mais usado que
nunca antes.
“Este ano vai ser um deus nos acuda. Fornecedores vão diminuir
muito seus custos. Vereador vai ter que usar muito papel e voluntário na rua.
As campanhas serão menores, o programa eleitoral muito menor e mais
contingenciado. O custo deve cair muito, para menos da metade da última eleição
municipal. Os candidatos terão que se adaptar”, é a opinião do deputado
Rodrigo Maia (DEM-RJ).
As novas regras devem ter impacto imediato nas eleições de outubro deste ano. Os candidatos só poderão receber doações de pessoas físicas, podendo o doador desembolsar o limite de até 10% de sua renda no ano anterior. De qualquer modo, os candidatos não estariam livres de sofrerem influência nas campanhas, uma vez que ao invés da doação em nome da empresa o dinheiro poderá facilmente ser repassado pelos sócios-empresários.
No entanto, as campanhas também terão limite de gastos, podendo os candidatos em primeiro turno gastarem no máximo até 50% do maior gasto declarado para o mesmo cargo na eleição anterior
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