Foi a melhor audiência entre os debates
realizados até aqui. Ontem (28) à noite, a Record cravou 9 pontos de
média e 11 de pico, segundo informações preliminares do Ibope. Esses
nove pontos significam mais que a soma dos debates da Band e SBT. No
mesmo horários, ou seja, entre 22h30 e 23h30, a Globo cravou 17 pontos;
SBT 11; Band 4; e a RedeTV 2,1. Cada ponto na capital paulista equivale e
65.300 domicílios. O debate que teve mediação de Celso Freitas e
Adriana Araujo, foi morno, sem grandes embates entre os candidatos. De
inusitado, ou nem tanto, apenas o histrionismo de Levy Fidelix que de
modo raivoso partiu para cima dos gays, na falta de uma plataforma
melhor. Como não teve nocaute de ninguém, a vitória acabou sendo de
Dilma Rousseff. Não que ela tenha ido bem, ressalte-se.
Dilma leu muito a papelada que tinha à
sua frente, estava menos espontânea do que nunca, não deu o esperado
xeque-mate em Marina Silva na questão da CPMF no duelo que travou sobre o
tema. Mas se Dilma não foi nocauteada, continua entrando no segundo
turno na condição de favorita. Aécio Neves teve o seu melhor desempenho
desde o primeiro debate. Foi mais seguro, marcou sua postura de
oposição, apresentou propostas. Mas foi pouco. Na condição que está, era
preciso ter sido superlativamente melhor que Marina e Dilma. E isso
Aécio não foi. Marina Silva esteve meio apagada, aparentemente cansada e
com o seu pior desempenho em debates até aqui. Agora, pela frente,
apenas o debate da Globo, na quinta-feira. Por Lauro Jardim
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