quinta-feira, 18 de abril de 2024

Laudo da polícia não conclui se idoso foi levado morto ao banco



Um laudo da Polícia Civil do Rio de Janeiro, finalizado nesta quarta-feira (17/4), não concluiu se o idoso levado pela sobrinha para sacar dinheiro chegou morto ao banco. Érika de Souza foi presa na terça-feira (16/4) e é suspeita de ter levado o cadáver para obter um empréstimo de R$ 17 mil.

“O perito não tem elementos seguros para afirmar do ponto de vista técnico e científico se o sr. Paulo Roberto Braga faleceu no trajeto ou interior da agência bancária, ou se foi levado já cadáver à agência bancária”, afirmou a perícia da Polícia Civil. A perícia aconteceu das 11h30 até as 17h desta quarta-feira (17/4).

Érika Souza chegou com o tio ao banco em Bangu, no Rio de Janeiro, por volta das 15h da terça-feira. A perícia aventou que a morte pode ter acontecido a partir de 4 horas e meia antes da ida à agência bancária, mas a informação não é conclusiva.

Como informou a coluna, a perícia apontou que as causas da morte de Paulo Roberto Braga foram broncoaspiração e falência cardíaca. Um exame toxicológico deve afirmar, nos próximos dias, se houve envenenamento.

Na terça-feira (16/4), Érika de Souza foi presa por supostamente levar um cadáver para tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil num banco em Bangu, no Rio de Janeiro. Os socorristas constataram que o homem, identificado como Paulo Roberto Braga, de 68 anos, estava morto.

Segundo a defesa de Érika de Souza, ela levou seu tio ainda com vida para o banco, e não houve qualquer irregularidade no caso. Enquanto segurava a mão do cadáver para tentar assinar um documento, Érika de Souza mostrava à atendente do banco que estaria falando com o suposto tio: “Tio, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. […] Ele não diz nada, ele é assim mesmo”. A funcionária do banco reagiu: “Ele não está bem”.

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