quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Dono de bar é executado com 11 tiros em 5 segundos

O suspeito do assassinato a sangue frio, que ocorreu no domingo (14/11) em Uberaba, ainda está foragido; PC tenta identificá-lo e descobrir a motivação do crime.

Execução rápida e a sangue frio. Em menos de dez segundos, um criminoso, armado com duas pistolas,  entrou em um bar de Uberaba e executou o proprietário de 42 anos com 11 tiros  - um disparo ainda acertou o braço de um cliente, de 26 anos. Em seguida, ele fugiu com o comparsa em moto. O crime ocorreu nesse domingo (14/11) e os dois suspeitos, que não foram identificados, continuam foragidos hoje (16/11).

O vídeo com as fortes imagens, gravadas por câmera de segurança de dentro do bar, é compartilhado em grupos de WhatsApp. As imagens mostram o momento em que o criminoso invade o estabelecimento já abrindo fogo contra o proprietário.

A vítima, que estava atrás do balcão, ainda se joga no chão, mas o autor sobe na estrutura e continua com os disparos - ao todo, 11 tiros foram dados em cinco segundos, segundo as autoridades.

Outras imagens de câmera de segurança localizada do lado externo do bar, segundo o registro da PM, mostraram os dois criminosos, de capacete e viseiras escuras, chegando na motocicleta, que estava com as placas encobertas. Em seguida, o vídeo mostra a dupla fugindo e tomando rumo ignorado.

Ainda conforme o registro policial, a perícia técnica da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) recolheu 17 cápsulas calibre 9mm no local do crime.

O cliente do bar que foi atingido com um tiro no antebraço direito foi encaminhado ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) e não corre risco de morrer.

Quem são os autores e por que tanta violência?

A reportagem questionou a PCMG nesta terça-feira (16/11) sobre como estão as investigações do homicídio, ocorrido no final da noite do último domingo (14/11). Entre as dúvidas, se os suspeitos já foram identificados e se já há informações da motivação do crime.

O órgão de segurança respondeu que instaurou inquérito policial para apurar a motivação, a autoria e as circunstâncias do crime. “Os trabalhos investigativos seguem em andamento e, até o momento, não houve prisão. Outras informações serão repassadas em momento oportuno”, finalizou a PCMG, por meio de nota.

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