Somente nos primeiros
seis meses do ano, a PRF na Bahia foi responsável pela apreensão de 5,7
toneladas de drogas, que provocaram prejuízos de milhões de reais ao
narcotráfico.
Os números apresentados entre janeiro e junho, registram um aumento de 52% no volume de maconha apreendido (5,3 toneladas), quando comparado ao mesmo período de 2020 (3,5 toneladas). A retirada de circulação desse tipo de droga representa um impacto financeiro de R$ 5,3 milhões de prejuízo para as organizações criminosas.
Já cocaína foram 302 quilos apreendidos. Em sua
grande maioria foi de pasta base ou cloridrato de cocaína, que em razão do grau
de pureza tem um valor mais alto no varejo e o quilo chega a custar até 150.000
reais. A pasta base de cocaína pode também ser convertida em pó o que faz
triplicar o lucro dos traficantes.
As apreensões de anfetaminas alcançaram 2.913
unidades. Os dados apontam um acréscimo de 288% em relação ao mesmo período de
2020, quando foram apreendidos 751 comprimidos.
Essas substâncias conhecidas por ‘rebite’ são
utilizadas pelos motoristas para diminuir o sono e dirigir por mais tempo na
estrada, conduta perigosa que pode ocasionar acidentes graves, por isso, a PRF
estará sempre coibindo com muito rigor tal prática.
Destaque também para a apreensão de 2.440
comprimidos de ecstasy. Nos últimos anos houve um crescimento no comércio
dessas ‘pílulas’ que produz alterações no sistema nervoso central e são
geralmente usados em festas frequentadas por jovens, provocando euforia e
alucinações. Se usado em altas doses, pode provocar convulsões e até parada
cardiorrespiratória.
Ainda foram apreendidos 111 quilos de crack;
4,2 quilos de haxixe, que é uma
droga produzida a partir da resina da cannabis sativa (a
planta da maconha) e tem um valor bem mais elevado; bem como a apreensão de 4,5
quilos de skunk, conhecida
como a “supermaconha” que é uma droga produzida em laboratório feita através de
vários cruzamentos de tipos de maconha e seus efeitos podem ser cerca de sete
vezes mais fortes do que os da maconha comum.
Nesses seis meses de 2021, foram registradas pela PRF BA 62 ocorrências
relacionadas a crime de
tráfico de drogas e 81 pessoas
foram presas.
As rodovias federais seguem sendo o principal
modal de locomoção no Brasil, tanto para cargas e pessoas que movimentam a
economia do país, quanto para os criminosos com complexos esquemas de logística
para transportar ilícitos. Já as organizações criminosas se valem de rotas
comercialmente existentes, aliadas a formas clandestinas. Porém, independente
do modal utilizado, em algum momento, os ilícitos serão transportados por
rodovias.
Por isso, a PRF apertou o cerco ao narcotráfico
e alguns fatores contribuíram para esses resultados como ao apostar na
estratégia de orientar o policiamento com informações de inteligência policial
e tecnologia da comunicação para tornar mais efetiva as fiscalizações dos
veículos nas rodovias, bem como investir no treinamento e capacitação constante
dos policiais, auxílio dos cães farejadores e integração com outros órgãos.
Essas ações têm se mostrado um diferencial no
enfrentamento ao tráfico de drogas dentro e fora das Brasil. A ideia da PRF é
‘desmantelar’ toda a estrutura logística e financeira do crime organizado,
visto que há outros ilícitos que orbitam o comércio de drogas, como o tráfico
de armas e o de roubo de veículos, já que as organizações se utilizam destes
veículos para a prática de outros crimes, como assaltos, transporte de drogas e
contrabando.
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