As notícias das
barbáries que estampam as páginas policiais virou rotina em toda região. À luz
do dia, ou a qualquer hora e em qualquer lugar, marginais atiram
impiedosamente, com armas potentes e de grosso calibre.
Os assassinatos estão na sua esmagadora maioria ligados a guerra de facções pelo controle do tráfico de drogas nas cidades.
A cidade de Belmonte, na Costa do Descobrimento
tem vivido dias de terror, onde impera a voz do medo. Desde janeiro deste ano,
onze mortes violentas já foram registradas na cidade, antes conhecida por sua
tranquilidade.
A forte presença do tráfico de drogas e o
vínculo de organizações criminosas da Bahia com outras ainda mais fortes, a
exemplo do CV (Comando Vermelho), grupo criminoso carioca e o PCC (Primeiro
Comando da Capital), esta paulista, tem sido o desafio da polícia baiana no
enfrentamento a nova realidade.
Porto Seguro, registrou na sexta-feira (04),
mais um assassinato com extrema violência, este, de um casal, no horário de
plena atividade comercial, no centro da cidade, onde, atiradores alvejaram o
homem que aguardava a esposa em seu carro, e em seguida a mataram no provador
de uma loja.
O crescimento nos índices de violência com
mortes bárbaras, ligadas a disputa por território do tráfico na oitava região,
acende a luz amarela para esta realidade não chegar ao cidadão que não tem
envolvimento com a criminalidade, seja por bala perdida; grau de parentesco com
familiar no mundo do crime, ou outras situações, onde o tribunal do crime não
faz exceções.
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