A notícia foi anunciada no domingo, 2 de maio, durante entrevista ao jornal O Globo. Como explica a publicação, um nome para o programa foi até escolhido: Bônus de Inclusão Produtiva (BIP).
"Da mesma forma que você dá R$ 200 para uma pessoa que é ineficiente para receber o Bolsa Família, por que não pode dar R$ 200 ou R$ 300 para um jovem nem-nem? Ele nem é estudante e não tem emprego. Ele é um dos invisíveis. Por que não posso dar 200 ou 300 dólares? Estou pagando por uma empresa para treiná-lo. Vou dar $$ 300", disse Guedes.
No discurso do ministro, os jovens "nem-nem" são aqueles que são para o mercado de trabalho e sem frequentar a escola ou universidade.
Pronatec
A proposta de oferecer bolsas técnicas em andamento não é exatamente nova. Isso porque, sob a ex-presidente Dilma Rousseff, já havia o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), atualmente chamado de Bolsa de Formação.
Por meio de parcerias, o governo oferece bolsas de estudo para estudantes do ensino médio, trabalhadores, beneficiários de programas de transferência de renda e jovens que concluíram o ensino médio em escolas públicas, aumentando sua formação profissional.
Os aprovados no programa recebem auxílio-custo e, dependendo do caso, quantias de dinheiro para continuar frequentando as aulas. Vale ressaltar que a oferta do benefício está condicionada à frequência dos alunos.
Sem muitas informações, Guedes não explicou em que condições o BIP difere da Bolsa de Formação. Portanto, resta aguardar os próximos passos do governo em relação ao programa.
Auxílio emergencial pode ganhar mais parcelas
Além de abordar o programa de jovens, bip, Guedes também falou sobre as chances do governo de prorrogar os pagamentos de auxílio emergencial em 2021.
"Isso pode acontecer. Você já separou recursos para isso.
Até agora, após a aprovação da PEC emergencial, o governo se comprometeu a repassar 4 parcelas do benefício, com valor médio de R$ 250.
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