O governo Bolsonaro segue em busca de inovações para a melhoria da economia do Brasil. Desta vez, com um trabalho voltado para o trigo, um dos cereais mais importantes para alimentação e cultivado especialmente em regiões frias no mundo, o Brasil ganhou um novo espaço para a produção. Mesmo sendo uma região quente, o Nordeste recebeu o plantio e a colheita do cereal.
O trabalho feito pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, em fazer com que a água chegue à região nordestina pode fazer com que novos feitos como este virem rotina.
A preocupação passada pelo titular do MDR para o presidente Jair Bolsonaro sobre a chegada da água na região é exatamente para que novas fontes de recursos sejam extraídas do Nordeste, que, apesar de quente, possui solo fértil para plantações. Além de fornecer o direito básico à população.
O plantio experimental é resultado de uma parceria entre a iniciativa privada e pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Ministério da Agricultura. No primeiro teste, obteve-se como resultado uma produção mais acelerada. Do plantio até a colheita, foram necessários 75 dias em solo cearense. Normalmente, o cereal é colhido em até 180 dias no resto do país.
O resultado obtido nessa primeira experiência permite prever uma colheita maior nos próximos anos com cultivos podendo ser realizados em outros estados como Piauí e Alagoas.
O trigo foi colhido pela 1ª vez no Ceará nessa safra 2019/2020. Numa área experimental de 1,6 hectare rendeu uma colheita de 8,5 toneladas de trigo. A produtividade foi de 5,3 toneladas por hectare.
O resultado surpreende porque é cerca de 2 vezes o rendimento médio do cultivo de trigo no Brasil. Os líderes na produção do cereal no País são o Paraná e o Rio Grande do Sul. Respectivamente, eles são responsáveis por 48,2% e 39,6% do alimento colhido este ano. A produtividade destes estados é de 2,95 toneladas por hectare e 2,9 toneladas por hectare.
“O Brasil está produzindo trigo no Ceará e com alta produtividade, superando até lavouras do Sul”, diz Tereza Cristina, ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Isso mostra que precisamos estar cada vez mais antenados com a modernidade das novas tecnologias para vários produtos que podemos usar internamente e, ao mesmo tempo, gerar superávit para nossas exportações.”
O resultado obtido nessa primeira experiência permite prever uma colheita maior nos próximos anos com cultivos podendo ser realizados em outros estados como Piauí e Alagoas.
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