quinta-feira, 28 de junho de 2018

PAU BRASIL: OPERAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL PRENDE TRÊS SUSPEITOS DE MATAR EX-PREFEITO

Marcos Rocha foi assassinado no ano passado
Três pessoas acusadas de envolvimento no assassinato do ex-prefeito de Pau Brasil, Marcos Rocha, de 60 anos, foram presas na manhã desta quinta-feira (28), numa operação conjunta das Polícias Civil de Itabuna e Pau Brasil.  A ação cumpriu três mandados de prisões temporárias, que podem ser convertidas, a depender da decisão da Justiça, em prisões preventivas.

Os suspeitos, segundo o delegado André Aragão, foram identificados Robélio Brito de Oliveira, apontado como suposto mandante; Wellington Wadson Araújo de Oliveira, o “Binho”; e Herwton Assis Santos, que seria o responsável pelos disparos que mataram a vítima em janeiro de 2017.

O delegado Francesco Santana, titular de Pau Brasil, responsável por conduzir as investigações, apurou que o crime teve três motivações: acerto de contas, ameaças e vingança. 

Sendo assim, chegou-se à conclusão que o ex-prefeito teria ameaçado Robélio, dono de um açougue, uma vez que não aceitava ser cobrado por uma dívida, decorrente da compra de duas carretas de gado. A vítima, além de político, era dono de um supermercado em Pau Brasil. Contrariado pelas supostas ameaças, o comerciante teria contratados dois pistoleiros para executar Marcos Rocha.

O crime

O empresário e ex-prefeito de Pau Brasil, Marcos Santos Rocha, 60 anos, foi morto com três tiros à queima-roupa, no dia 24 de janeiro do ano passado, em Camacan, onde morava e tinha um supermercado - o Brasiliano. A vítima estava na porta de casa, centro da cidade, quando foi surpreendida pelos criminosos.. Marcos foi alvejado no queixo, costelas e mão.  

Na época, o empresário chegou a ser socorrido com vida, mas acabou morrendo a caminho da Fundação Hospitalar de Camacan.

No final dos anos 80, Marcos Rocha foi apontado como suspeito de ser mandante da morte do então prefeito de Pau Brasil, Acácio Cardoso. Em 2012, ele, Rocha foi acusado de ser um dos mandantes do assassinato do vereador Valderlins Pinheiro Matos, “Pinho”, presidente da Câmera na ocasião. Marcos chegou a ser preso, cinco meses depois, pela morte do vereador. 

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