As investigações sobre a morte do jornalista Maurício Campos Rosa, ocorrida em agosto do ano passado, indicam que a prefeita Roseli Ferreira Pimentel, de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), teria desviado R$ 20 mil dos cofres públicos para pagar o assassino. Rosa era dono do jornal “O Grito” e foi morto quando saía da casa de um amigo, à noite.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a polícia divulgou nesta segunda-feira (11) que a prefeita fez uma manobra contábil para desviar o dinheiro da Secretaria da Saúde e pagar o autor do homicídio. Ela retirou o dinheiro da pasta com notas de compras de mamão da Secretaria da Educação (SEC).
Maurício Campos Rosa tinha 64 anos |
Detida preventivamente desde a última quinta (7) pela suspeita de participação na morte do jornalista, após um parecer favorável da Procuradoria de Justiça do Estado (que é responsável por investigar pessoas com foro privilegiado), Roseli também foi indiciada pelo crime de peculato devido ao uso de dinheiro público e desaparecimento dos pertences que estavam com o jornalista.
Além da prefeita, também foram presos David Santos Lima, o ‘Nego’; Alessandro de Oliveira Souza, o ‘Leleca’; e Gustavo Sérgio Soares Silva, o ‘Gustavim’. Os três são suspeitos de participar da morte do jornalista. LEIA A MATÉRIA DA MORTE DO JORNALISTA
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