O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu o pedido da advogada de
Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, e
manteve a decisão da justiça que concedeu prisão domiciliar para a investigada.
Adriana está presa
no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, desde
dezembro, ela poderá deixar a cadeia, mas a partir de segunda-feira (27). Na
decisão tomada nesta sexta-feira pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal
Criminal do Rio, Adriana foi proibida de ter internet e telefone no apartamento
do casal, para onde ela poderá ir. A residência fica no Leblon, área nobre da
cidade.
O juiz avaliou que
os dois filhos do casal, hoje com 10 e 14 anos, não podem ficar sem o convívio
com os pais, que estão presos. Atualmente os dois menores estão morando com um
dos filhos do primeiro casamento de Cabral, Marco Antônio Cabra, que é deputado
federal pelo PMDB, mesmo partido do pai.
Adriana foi presa
em dezembro de 2016, acusada de corrupção, lavagem de dinheiro e organização
criminosa em um desdobramento da Lava-Jato no Rio. A sua detenção aconteceu 19
dias depois do encarceramento de Sérgio Cabral, que foi apontado como chefe do
grupo que desviou ao menos R$ 224 milhões de obras públicas no Estado.
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