Gol da Alemanha... A expressão virou bordão para apontar e até ridicularizar problemas e erros do futebol brasileiro. Não é para menos. Os gols da Alemanha ainda ecoam no dia a dia e representam o maior vexame da Seleção, o momento em que o orgulho de ser o "país do futebol" ficou abalado. Naquele 8 de julho de 2014, o Brasil, atônito e incrédulo, viu uma goleada em casa, no Mineirão, pela semifinal da Copa do Mundo. Um ano depois da tragédia, o que mudou no futebol brasileiro, o que foi feito para resgatar o prestígio da Amarelinha? Ou 7 a 1 foi pouco?
Na semana em que se completa um ano do fracasso da Copa, a CBF começou a agir para buscar soluções para o futebol brasileiro. A entidade promoveu, na segunda-feira, uma reunião com ex-técnicos da Seleção para debater possíveis melhorias e até criou um nome pomposo para o plano de colocar o país do futebol nos trilhos: Conselho de Desenvolvimento Estratégico do Futebol Brasileiro.
De fatos concretos, da eliminação na Copa do Mundo para cá, foram as mudanças no comando técnico (Felipão saiu para o retorno de Dunga) e no alto escalão da CBF (Marco Polo Del Nero assumiu a presidência). Isso sem falar no vexame fora de campo: o escândalo envolvendo o ex-presidente José Maria Marin, preso e acusado de corrupção por negócios no futebol.
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