Acostumado a fazer caridade e ajudar aos mais necessitados, o auxiliar
de serviços gerais Gilmar Bonfim dos Santos, 39, não sabia que ao
abrigar um desconhecido em sua própria casa estaria assinando sua
sentença de morte.
Gilmar foi assassinado a facadas na noite desta segunda - feira dentro de sua residência na Alameda Colina do Mar 2, Loteamento Colina do Mar, em São Marcos.
O principal suspeito é o paraibano João Afonso de Sena Henriques, 22.
Ele morava na casa da vítima há cinco dias. João foi detido por
policiais da 50ª CIPM (Sete Abril) e levado ao Hospital Geral do Estado
com ferimentos pelo corpo.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Polícia Civil, em depoimento à
delegada Clelba Teles, João disse ter sido convidado para passar uns
dias na casa de Gilmar, que ficou comovido com a história de que ele não
tinha onde morar.
Conforme o suspeito, na noite do crime a vítima teria chamado João para
dormir em seu quarto, demonstrando interesse por ele, que recusou o
convite. De acordo com o depoimento do preso, Gilmar teria então
empunhando uma faca, feito ameaças a João, que reagiu e o esfaqueou.
A família de Gilmar desmente que ele era homossexual. Disse que ele era separado e deixou três filhos.
Antecedente
O suspeito está foragido da Paraíba, por ter matado o tio, Carlos
Augusto de Sena Abadias, a pedradas. Após o crime, ele o decapitou e o
enterrou no quintal de casa. "Ele era muito bom, todo mundo para ele era
amigo", diz Regina Célia Bonfim, 67, mãe de Gilmar.
Ela contou que ficou sabendo que João e o filho se conheceram no Farol
de Itapuã. João foi morar na rua depois que saiu da casa do irmão, em
Lauro de Freitas.
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