segunda-feira, 2 de junho de 2014

PESQUISA MOSTRA QUE A BAHIA É O ESTADO COM PIOR DESENVOLVIMENTO

Os números são bastantes positivos: em um ano, 76% das cidades da Bahia melhoraram em saúde, educação e emprego. A alta no desenvolvimento foi puxada principalmente pelo aumento do número de professores com curso superior e avanços no acompanhamento de gestantes. Ainda assim, a Bahia ainda tem muito a percorrer: entre as 500 piores cidades do país, 182 (43%) são do estado, sendo que entre as dez últimas do ranking estão Caatiba (7ª) e Novo Triunfo (8ª). 

Os dados fazem parte do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), uma pesquisa realizada anualmente pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Em sua sétima edição, a IFDM tem como base os dados de 2011. Também nesse ano a pesquisa mudou sua metodologia para aproximá-la de estudos de mesmo teor desenvolvidos pelo mundo. 
 
 

Para desenvolver as estatísticas, a Firjan utiliza informações fornecidas pelos Ministérios da Fazenda, Saúde e Educação, que repassam os dados de cada prefeitura. Por isso a pesquisa alcança todos os 5.565 municípios brasileiros. Para avaliar se uma cidade cresceu, melhorou ou piorou de um ano para outro, a Firjan analisa três áreas: saúde, educação e emprego e renda. O índice varia em uma escala de 0 a 1, sendo que, quanto mais próximo do 1, maior o desenvolvimento, que é dividido em quatro classificações. 

De 0,0 a 0,4 é baixo. De 0,4 a 0,6 é regular. Entre 0,6 e 0,8 é moderado e, entre 0,8 e 1 é alto. Na Bahia, o desenvolvimento regular em 2011 foi 3% a mais que no ano anterior. O número de cidades com baixo avanço caiu de 19,4% para 11% e o crescimento moderado subiu de 6,5% para 10,1%. A má notícia é que não há nenhuma cidade do estado com desenvolvimento alto. Para saber como anda o mercado de trabalho em uma cidade, a Firjan analisa quantos empregos formais foram gerados, o aproveitamento da mão de obra local, a geração de renda, os salários médios e a desigualdade.

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