Nesta quarta-feira (18) faz exatamente quatro anos desde a enchente de 2010, que atingiu os estados de Alagoas
e Pernambuco. Após a vazão dos rios Mundaú e Paraíba, 19 municípios
alagoanos foram devastados pela força das águas. A catástrofe que deixou
cerca 70 mil desabrigados e mais de 30 mortos mudou, inclusive
geograficamente, a disposição das cidades. Tanto tempo depois, mais de
duas mil famílias atingidas ainda vivem de forma improvisada, segundo
dados oficiais. A reportagem do G1 percorreu alguns municípios do interior para saber o que mudou durante esse tempo.
Naquele ano, moradores de Atalaia, Branquinha, Cajueiro, Capela,
Ibateguara, Jacuípe, Joaquim Gomes, Jundiá, Matriz de Camaragibe,
Murici, Paulo Jacinto, Quebrangulo, Rio Largo, Santana do Mundaú, São
José da Laje, São Luiz do Quitunde, Satuba, União dos Palmares e Viçosa
viveram dias de caos e presenciaram cenas de guerra.
Casas destruídas, prédios públicos, escolas, hospitais e comércio sob
escombros. Trilhos da linha férrea retorcidos. Serviços postais, de rede
elétrica, telefonia e sistema de água ficaram comprometidos durante
semanas, além das milhares de pessoas desaparecidas, surto de doenças
epidemiológicas, mortes e problemas de convivência entre as vítimas
foram fatores que levaram o governo de Alagoas decretar estado de
emergência e calaminadade pública naqueles municípios.
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