quarta-feira, 18 de junho de 2014

MAIS DE DUAS MIL FAMÍLIAS AGUARDAM CASAS EM AL DESDE A CHEIA DE 2010

Nesta quarta-feira (18) faz exatamente quatro anos desde a enchente de 2010, que atingiu os estados de Alagoas e Pernambuco. Após a vazão dos rios Mundaú e Paraíba, 19 municípios alagoanos foram devastados pela força das águas. A catástrofe que deixou cerca 70 mil desabrigados e mais de 30 mortos mudou, inclusive geograficamente, a disposição das cidades. Tanto tempo depois, mais de duas mil famílias atingidas ainda vivem de forma improvisada, segundo dados oficiais. A reportagem do G1 percorreu alguns municípios do interior para saber o que mudou durante esse tempo.


Naquele ano, moradores de Atalaia, Branquinha, Cajueiro, Capela, Ibateguara, Jacuípe, Joaquim Gomes, Jundiá, Matriz de Camaragibe, Murici, Paulo Jacinto, Quebrangulo, Rio Largo, Santana do Mundaú, São José da Laje, São Luiz do Quitunde, Satuba, União dos Palmares e Viçosa viveram dias de caos e presenciaram cenas de guerra.
Casas destruídas, prédios públicos, escolas, hospitais e comércio sob escombros. Trilhos da linha férrea retorcidos. Serviços postais, de rede elétrica, telefonia e sistema de água ficaram comprometidos durante semanas, além das milhares de pessoas desaparecidas, surto de doenças epidemiológicas, mortes e problemas de convivência entre as vítimas foram fatores que levaram o governo de Alagoas decretar estado de emergência e calaminadade pública naqueles municípios.


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