Segundo o site
Buzzfeed, a sentença será cumprida assim que Ibrahim der à luz ao bebê.
No momento, a mulher está grávida de oito meses. Segundo as leis do
Sudão, os filhos devem seguir a orientação religiosa paterna, e o pai de
Ibrahim é muçulmano. A mãe da jovem, que teve a maior influência em sua
criação, segue a religião Cristã Ortodoxa. Mesmo com o veredicto
radical, os advogados de Ibrahim tentam apelar o veredito da corte
sudanesa. Cerca de 50 pessoas se reuniram na frente do local onde o
julgamento aconteceu.
As pessoas
seguravam cartazes e pediam "Liberdade religiosa" e "Não queremos a
execução de Mariam". Outro grupo pequeno protestou a favor do veredito
enquanto orava "Deus é o maior". Embaixadas ocidentais e ativistas
condenaram o que chamam de abuso dos direitos humanos no Sudão. Ao todo,
13 países, todos muçulmanos, tem pena de morte para crimes como
abandono de fé e blasfêmia. As leis são praticadas também no
Afeganistão, Irã, Malásia, Maldívias, Mauritânia, Nigéria, Paquistão,
Qatar, Arábia Saudita, Somália, Sudão, Emirados Árabes e Iêmen.
Informações da BBC.
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