quarta-feira, 28 de maio de 2014

CARTA DEIXADA POR PM QUE COMETEU SUICÍDIO REACENDE DISCUSSÃO SOBRE TRATAMENTO DADO A POLICIAIS

Carta deixada pelo policial militar Jefferson Amaral, que cometeu suicídio em Itabuna nesta terça-feira (27), aponta diversos problemas vivenciados pelo PM, e entre eles, é levantada a questão do tratamento recebido pelos praças da polícia militar baiana. Na carta, ele deixa claro que não foram apenas questões profissionais que o levaram a tal ato, mas mostrou como se sentia perseguido e maltratado por alguns oficiais da corporação.

Em um dos trechos, Jefferson falou sobre a perseguição na PM e declaro: "e fazem com que nós paguemos por um erro que não é nosso. Como a falta de efetivo da PMBA e a falta de uma escala de serviço adequado". Ele ainda disse culpar políticos "que não estão nem aí para o povo. Principalmente (...) o governador Jaques Wagner". 

Atualmente, tramita no Senado Federal, de autoria do senador Lindbergh Farias, a PEC 51, projeto de lei que prevê a desmilitarização da polícia, formando um corpo único. De acordo com aqueles que são a favor do projeto, um dos benefícios da desmilitarização é exatamente acabar com “birras” entre as corporações, a atuação, capacitação e formação das polícias. 

O 15º Batalhão ainda não emitiu pronunciamento oficial sobre o caso. 

A Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares da Bahia (ASPRA) divulgou na noite desta terça-feira (27) uma nota sobre o caso. 

 
 
Leia nota da ASPRA na íntegra:

"A ASPRA ITABUNA vem por meio desta, demonstrar o pesar em face do falecimento do SD PMBAJEFFERSON AMARAL DO NASCIMENTO (05/01/1980 – 27/05/2014), da turma 2003, lotado no 15° BPM – ITABUNA. Sentimos pelo ocorrido. Levantaremos mais ainda a bandeira da necessidade de melhoramento nas relações interpessoais na PMBA, considerando a carta deixada pelo SOLDADO apresentando forte incomodo com tal questão".

Leia carta de Jefferson:
 
 

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