Carta
deixada pelo policial militar Jefferson Amaral, que cometeu suicídio em
Itabuna nesta terça-feira (27), aponta diversos problemas vivenciados
pelo PM, e entre eles, é levantada a questão do tratamento recebido
pelos praças da polícia militar baiana. Na carta, ele deixa claro que
não foram apenas questões profissionais que o levaram a tal ato, mas
mostrou como se sentia perseguido e maltratado por alguns oficiais da
corporação.
Em um dos
trechos, Jefferson falou sobre a perseguição na PM e declaro: "e fazem
com que nós paguemos por um erro que não é nosso. Como a falta de
efetivo da PMBA e a falta de uma escala de serviço adequado". Ele ainda
disse culpar políticos "que não estão nem aí para o povo. Principalmente
(...) o governador Jaques Wagner".
Atualmente,
tramita no Senado Federal, de autoria do senador Lindbergh Farias, a PEC
51, projeto de lei que prevê a desmilitarização da polícia, formando um
corpo único. De acordo com aqueles que são a favor do projeto, um dos
benefícios da desmilitarização é exatamente acabar com “birras” entre as
corporações, a atuação, capacitação e formação das polícias.
O 15º Batalhão ainda não emitiu pronunciamento oficial sobre o caso.
O 15º Batalhão ainda não emitiu pronunciamento oficial sobre o caso.
A Associação de
Policiais e Bombeiros e de seus Familiares da Bahia (ASPRA) divulgou na
noite desta terça-feira (27) uma nota sobre o caso.
Leia nota da ASPRA na íntegra:
"A ASPRA
ITABUNA vem por meio desta, demonstrar o pesar em face do falecimento do
SD PMBAJEFFERSON AMARAL DO NASCIMENTO (05/01/1980 – 27/05/2014), da
turma 2003, lotado no 15° BPM – ITABUNA. Sentimos pelo ocorrido.
Levantaremos mais ainda a bandeira da necessidade de melhoramento nas
relações interpessoais na PMBA, considerando a carta deixada pelo
SOLDADO apresentando forte incomodo com tal questão".
Leia carta de Jefferson:
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