O motorista de ônibus Dejakson da Silva Vieira, 34 anos, foi condenado a 31 anos de reclusão em regime fechado na noite desta terça-feira (25), no Fórum Desembargador Antonio Carlos Souto, por ter matado e estuprado o garoto José Tiago Santos Araújo, no dia 3 de Outubro de 2007.
Quando o crime ocorreu a vítima tinha apenas 8 anos. O acusado teria levado o menor para uma estrada vicinal, em direção ao distrito do Chora Zói, nas proximidades da BR-101, quando foi brutalmente assassinado. Dejakson nega as acusações, mais todos os indícios pontavam ele como o principal autor do ato que culminou com a morte da vítima. Se tivesse vivo, Tiago completaria 15 anos.
A acusação foi impetrada pela Promotora de Justiça Lívia Luz Farias, a defesa foi feita pelo advogado criminalista Josemar Dantas de Camacã. O tribunal do juri, foi presidido pela Juíza Emanuele Vita Leite Armede. O crime ocorreu na estrada do Chora Zói, onde o acusado teria amolestado e matado a vítima por asfixia mecânica.
A promotora foi incisiva em sua defesa e disse que o acusado sempre aliciava o menor e fez a seguinte colocação, “A pessoa pode até roubar, mas ninguém tem direito de matar” disse pedindo que os jurados fizessem justiça. Ela disse também que o caso quase fica impune, mas o Supremo Tribunal Federal (STF), viu fortes indícios de estupro de vulnerável seguido de homicídio. Ela destacou que o juri só ocorreu nesta terça-feira, por causa do clamor da família e da sociedade.
Durante todo período do juri, o réu ladeado do advogado, permaneceu de cabeça baixa. A defesa apresentou todos os recursos possíveis para provar a inocência do seu cliente, na tentativa de derrubar a tese da acusação, mas foi em vão, pois os jurados votaram pela condenação do réu. A comunidade de São João do Panelinha, esteve presente no tribunal do juri e vestia camisa com a foto do garoto José Tiago, que trazia a Inscrição “Queremos Justiça”.
Faltando aproximadamente meia hora para o termino do julgamento, depois de uma tréplica da acusação, Josemar Dantas, tomou a palavra mais uma vez, e quando isso aconteceu, mais da metade dos presentes se retiraram do plenário, protestando contra a fala do causídico.
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