quarta-feira, 21 de junho de 2023

Bahia lidera em número de mortes violentas no primeiro trimestre de 2023, aponta Monitor da Violência


De acordo com os dados mais recentes do Monitor da Violência, a Bahia foi o estado brasileiro com o maior número de mortes violentas no primeiro trimestre de 2023. Entre janeiro e março, foram registrados 1.289 casos de feminicídios, homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.

O Monitor da Violência é um índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base em informações oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Os resultados foram divulgados nesta terça-feira (20).

Apesar do alto número de mortes violentas, houve uma diminuição de quase 3% em comparação com o mesmo período de 2022, quando foram registrados 1.328 casos.

O G1 solicitou informações à Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) sobre as mortes ocorridas no primeiro trimestre do ano. Em nota, a SSP informou que a redução é observada desde o início do ano até 19 de junho, com uma diminuição de 5,3% nos dados desse período.

Segundo a SSP, o número de feminicídios também apresentou uma diminuição de aproximadamente 13% nos primeiros seis meses do ano, com 39 casos registrados em comparação com os 45 casos do mesmo período do ano anterior. Essa queda nos índices está relacionada diretamente com a nova diretriz de integração das forças policiais.

No entanto, a SSP não forneceu detalhes mensais sobre os assassinatos nem divulgou informações detalhadas sobre os crimes.

Em âmbito nacional, os assassinatos apresentaram uma queda de 0,7% no primeiro trimestre de 2023. Foram registradas 10,2 mil mortes violentas nesse período, em comparação com as 10,3 mil do mesmo período do ano passado.

Quatro das cinco regiões do país registraram diminuição nos índices: Centro-Oeste (-5,2%), Nordeste (-3%), Norte (-4,2%) e Sul (-5,7%). Na Bahia, a redução foi de quase 3%.

Apesar da diminuição, a Bahia continua sendo o estado com maior número de homicídios e foi o único a registrar mais de 1.000 casos no primeiro trimestre. Em seguida, no ranking, estão o Rio de Janeiro, com 924 casos, Pernambuco, com 870, e São Paulo, com 815 casos."

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