quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Conflito entre índios e fazendeiros deixa 03 militares baleados entre Montinho e Itamaraju: Policiais não correm risco de morte

 

Itabela:A notícia de um conflito entre índios e fazendeiros, com mortes de policiais militares ganhou repercussão nas redes sociais na tarde desta quarta-feira, 17 de agosto. Segundo apurou a nossa reportagem, os nomes de 03 policiais militares "mortos" chegaram a ser publicados, causando tensão, especialmente nos amigos e familiares.

Nossa equipe de reportagem apurou que nenhum policial foi morto. Três militares realmente ficaram feridos por projéteis de arma de fogo, resultado do conflito armado, mas foram socorridos pela tropa e não correm riscos de morte. Segundo informações, índios alegam que as terras são deles, e os fazendeiros dizem que não, que pertencem a eles e que as terras estão devidamente documentadas, que os índios entrem na Justiça.

Os conflitos estão tenso na Fazenda São Geraldo, entre Montinho e Itamaraju. Policiais da região estão no local e os índios estão queimando pontes para dificultar a passagem dos policiais, entre outras ações para dificultar o acesso da polícia. Nossa equipe de reportagem está buscando novas informações, mas de antemão, é importante tranquilizar a todos que não há mortes no conflito.

Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews


Matéria do correio24h:

Grupo armado ataca território indígena Pataxó com tiros em Porto Seguro

Ao menos duas pessoas ficaram feridas durante um conflito nesta quarta-feira (17) no território indígena Pataxó, em Porto Seguro, no sul do estado. Vídeos feitos pelos moradores mostram a região da aldeia Barra Velha sendo alvo de tiros. Ao CORREIO, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informou que está apurando o conflito e reforçou o policiamento ostensivo no local.

Por conta do ataque, cerca de 600 famílias precisaram deixar suas moradias e esconder na mata, segundo Agnaldo Pataxó Hã Hã Hãe, coordenador Geral do Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba).

“Por volta das 15h eles me ligaram dizendo que os fazendeiros estavam fazendo um cerco nas aldeias Boca da Mata e Cassiana. Imediatamente fiz contato com as polícias de Salvador e com a Justiça para informar o que estava acontecendo”, disse Agnaldo.

A disputa entre os indígenas e fazendeiros, por terras demarcadas, já está em processo no Ministério da Justiça e também é investigada pela Polícia Federal.

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