
Na tarde desta terça-feira, (26), em patrulhamento na vicinal de acesso ao km 25, a Guarda Civil Municipal de Camacan, foi abordada por moradores da localidade, questionando sobre a grande quantidade de peixes mortos e da falta de informações. É grande a agonia dos povos ribeirinhos da região, porque a água está impropria para o consumo humano.
Segundo as comunidades ribeirinhas, os peixes começaram morrer na quarta-feira, (20). O Rio Pardo banha as cidades de Itapetinga, Pau Brasil, Mascote e deságua no mar em Canavieiras. De imediato, a notícia se espalhou e os moradores passaram a observar que os urubus começaram disputando os peixes às margens do rio.
O Comandante da Guarda Civil, juntamente com sua equipe, deslocaram-se até uma localidade conhecida como Nancí, onde residem 28 famílias, e todos lamentaram o ocorrido, pois muitas famílias vivem da pesca na região do Rio Pardo.
“Entre as espécies identificadas estão o Caçari, Acarí, Grumatã, Pratibul, Rubalo, Pitú, Camarão, e, segundo moradores, a espécie que mais morreu foi o Pial, o que mais os espantaram foi o fato de o Acarí ser um peixe bastante resistente por ser de casco e não ter resistido”, disse, o Comandante.
Delmo informou que foram colhidas uma série de informações, pois os ribeirinhos reclamam que o rio deve, estar contaminado a mais de cem quilômetros à cima. “Todas as informações coletadas pela Guarda Municipal, foram passadas para a Secretaria de Meio Ambiente do Município, objetivando uma rigorosa investigação sobre o crime ambiental.
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