O padrasto denunciado por abusar da enteada de 12 anos em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital, foi preso nesta quarta-feira (14). Ele, que tem 61 anos, foi localizado em Ipameri, cidade a 206 km de distância. O caso veio à tona depois de a mãe da menina desconfiar do comportamento dele, esconder o celular em um cômodo da casa onde a família morava e gravar o crime.
A delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente de Aparecida de Goiânia, Caroline Borges, disse, por volta de 11h desta quinta (15), que aguardava a chegada do idoso à cidade para poder comentar o caso. A prisão contou com apoio de policiais militares.
A denúncia
Em entrevista à TV Globo, a delegada Ilda Helbingen – que atendeu à mãe da vítima na hora da denúncia – disse que a desconfiança surgiu porque o padrasto tentava “agradar muito” a adolescente. Ele não tinha o mesmo comportamento com os outros três filhos da mulher. Todos são de um relacionamento anterior.
Ainda no relato da mãe, ela viu o homem tocando as partes íntimas da filha e foi confrontá-lo com a gravação. Na ocasião, segundo ela, o homem “argumentou que sabia que estava errado e que havia sido apenas ‘um vacilo’ e que aquilo não iria acontecer novamente”. Em seguida, ela disse a ele que se mudasse da casa onde os dois moravam e ele foi embora.
A mãe da vítima disse ainda, também em depoimento, que questionou a filha sobre os abusos e a menina admitiu “que já havia muito tempo que o padrasto abusava-lhe”, no entanto, ela não soube dizer há quanto tempo.
Pedido de punição
Desde que a denúncia foi feita, o casal rompeu. “Se ele não pagar agora ou alguma coisa, mais para frente, ele pode fazer de novo, com outra vítima, outra pessoa, outra criança. É difícil, uma dor no peito, parece que não acaba”, disse a mãe da adolescente.
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