Os críticos também esqueceram que o Comitê Esportivo Internacional (ainda) exige que, para competir, mulheres trans ou travestis passem pela hormonioterapia (com estrogênios ou bloqueadores) e que, assim, reduzam o nível de testosterona até menos que o de mulheres cis e tornem mais aptas para competir ao lado delas.
Nas novas diretrizes do COI, mulheres trans atletas podem competir depois de 12 meses de tratamento hormonal, passar por testes de hormônios, que devem apresentar testosterona abaixo de 10 nmol/L. Não é mais obrigatório que as atletas passem pela cirurgia de readequação sexual (genital). Mas elas devem declarar seu gênero feminino e não "mudar de ideia, por razões esportivas", durante quatro anos.
Assim como a lutadora Ronda, tem quem defenda que a estrutura óssea e os músculos das pessoas trans não alterariam após a hormonioterapia, pois as mudanças já ocorreram durante a puberdade. Mas um estudo norte-americano chamado Race Times For Transgender Athletes, do Providence Protland Medical Center, de Joana Harper, garante que o tratamento hormonal de mulheres trans ou travestis produz um decréscimo significativo da massa muscular e da densidade óssea.
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