sexta-feira, 6 de junho de 2014

Alerj compra armas não letais para se prevenir de ataques durante protestos

Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) adotou medidas para evitar novas depredações e ataques durante protestos no Centro do Rio, como aconteceu há cerca de um ano. Segundo a assessoria de imprensa, pela primeira vez a Casa vai comprar armas não letais para serem utilizadas pelos  seguranças patrimoniais. Serão gastos R$ 9.444,22 na compra de balas de borracha e também uma granada de efeito moral, duas granadas de pimenta e uma granada lacrimogênea de baixa emissão.
O processo licitatório está na fase inicial e a empresa vencedora foi a Condor S/A. De acordo com a Alerj, o objetivo é resguardar as dependências da Assembleia e o patrimônio público e garantir a segurança de funcionários e visitantes, incluindo crianças, já que escolas fazem visitas diárias ao espaço.
Em junho do ano passado, um ato de vandalismo, após um protesto pacífico no Centro do Rio, destruiu parte da Alerj e gerou prejuízo de R$ 2 milhões aos cofres públicos. Vidros de um vitral francês foram quebrados, móveis destruídos e a fachada do prédio histórico foi pichada. De acordo com a assessoria, tudo foi recuperado e as obras tiveram supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Presidente da Alerj criticou atitude de vândalos
 
Na época da depredação, o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo, chegou a criticar a atitude dos vândalos e disse que a Polícia Militar agiu dentro do contexto. "De todos os prejuízos, o inconcebível é a destruição do patrimônio histórico. Eu me recuso a dizer que o que aconteceu aqui foi uma manifestação. A manifestação aconteceu na Rio Branco. O que aconteceu aqui foi um ato de vandalismo”, disse o presidente da casa.
O presidente da casa acredita que a região deve ter sido escolhida pelos vândalos por ser um local de patrimônio histórico e visibilidade.
Ainda de acordo com Paulo Melo, a polícia agiu dentro de um contexto e no momento apropriado. “Quem determinou que a PM não entrasse em confronto fui eu. Percebi que os ânimos estavam exaltados e não queríamos vítima”. Ainda segundo ele, quando os manifestantes chegaram ao local havia 75 PMs do 5°BPM. (G1)

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